Entregue seus sonhos nas mãos de quem possa realizá-lo.

SAIBA MAIS:


Fotografia Macro.
A fotografia macro é a fotografia onde o objeto fotografado e a projeção deste no filme (ou sensor digital) têm o mesmo tamanho. Ou seja, pensando em um sensor full-frame ou no filme 35 mm, o tamanho exato da área representada na foto teria que ser – idealmente – de 24 x 36 mm. Claro que conseguir essa precisão é muito difícil (e principalmente muito caro), então existe uma certa permissividade quanto a isso. 

Assim sendo, para se fazer macro, basta chegar bem perto – bem perto mesmo – do seu objeto, e fotografá-lo.
As câmeras compactas em sua grande maioria têm uma função macro que permite focalizar um objeto a 5 cm ou menos da câmera, dependendo da qualidade da lente. Para dSLRs, essas distâncias dependem da lente utilizada. Uma técnica que era muito utilizada nos tempos dos filmes e das câmeras mecânicas era inverter a lente, soltando-a da câmera e fazendo o foco aproximando ou afastando o conjunto do tema da fotografia. Os resultados dessa técnica são incríveis, e mesmo nas dSLRs modernas é possível fazer algo assim.

Fotos em HDR.





HDR significa High Dynamic Range. Isso também não diz nada né? Pois bem, vou tentar explicar de uma forma não tão chata:
As fotos “comuns” que tiramos em JPEG são tiradas com profundidade de cor de 8-bit por canal. Isso quer dizer que são processadas cores de 0 a 255, do preto ao branco, em cada canal (normalmente os canais RGB, ou Adobe RGB ou sRGB, ou seja, normalmente são três canais). Arquivos com profundidade de cor de 16-bit possuem mais fidelidade de cores (inclusive do preto e do branco) pois contém mais informações de cor em cada canal. O “intervalo” entre as imagens de 8-bit e 16-bit é chamado de Dynamic Range – muitos mais detalhes e fidelidade de cores são encontrados nas imagens de 16-bit, simplesmente porque existe mais informações sobre a luminosidade de cada pixel quando temos um intervalo maior de valores de luminosidade em cada canal.
Desculpe, eu tentei explicar de uma forma não tão chata… mas a teoria é sempre assim, né? rs…
É assim que criamos as tais das fotografias HDR – juntamos fotos com uma profundidade de cor de 8-bit com diversas exposições para criar imagens de 16-bit e assim chegamos a um resultado de uma imagem com muita, mas muita, informação de cor. E isso é bom. E isso nos dá controle. E isso nos faz poder criar fotos maravilhosas.
Em um monitor comum nem conseguimos ver tamanha profundidade de cores, e na realidade o arquivo HDR não pode ser salvo e visto normalmente. Por isso depois de criar o arquivo em HDR nós transformamos a imagem novamente em JPG e com 8-bit, mas aí ela já está com a “aparência” desejada – ou seja, já aproveitamos a profundidade de cor para pegar os detalhes que queremos na foto e podemos transformá-la novamente em 8-bit.

Na prática

Embora existam todos esses detalhes técnicos podemos simplificar a explicação:
Na fotografia HDR juntamos várias fotos com exposições diferentes e assim temos detalhes tanto na sombra quanto nas luzes – sem precisar editar somente uma parte da cena. Ou seja, de várias fotos conseguimos fazer uma totalmente diferente mas com a mesma qualidade.
Quando editamos uma foto, no Photoshop por exemplo, estamos destruindo as informações de cores dela. Por isso HDR não é feita com uma foto só – pois assim não resultaria em uma imagem de qualidade.
E por que usar essa técnica?
Sabe porque esse tipo de foto é legal? Pois uma boa HDR faz a cena parecer real, quase podemos tocar.
Nossos olhos funcionam como uma câmera, mas muito melhor. Quando olhamos uma paisagem no geral conseguimos ver o céu e todo o resto da cena. Quando olhamos uma pessoa conseguimos ver tanto os detalhes de sua pele quanto os detalhes do local que está atrás dela. As câmeras não têm essa versatilidade e em uma foto normalmente não conseguimos reproduzir o que estamos vendo.
É aí que entra a HDR – tentando reproduzir a qualidade dos nossos olhos que (ainda) não está nas câmeras. =)